segunda-feira, 7 de março de 2016

Violência contra mulher: Número de denúncias cresce 20,83% em CZS


Em 60% dos casos de violência contra mulher registrados no Brasil, o agressor é o próprio companheiro. Os registros desses casos têm sido cada vez mais frequentes. Em Cruzeiro do Sul (AC), em um ano houve um aumento de 20,83% no número de inquéritos policiais, saindo de 600 em 2014 para 725 em 2015.

De acordo com a delegada responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento da Mulher (Deam), esse aumento não significa que tenham aumentado as mulheres agredidas, mas que a cada dia a coragem de denunciar está crescendo. Hoje, graças à uma Rede, as mulheres tem todo o apoio que precisam quando decidem denunciar seus agressores. São inúmeros os benefícios existentes atualmente, que no passado as mulheres não podiam contar. Desde a própria criação da Lei Marai da Penha, como delegacia especializada, casa de apoio, medidas de segurança, cursos profissionalizantes e outros.

Essa é uma realidade enfrentada por diversas mulheres todos os dias dentro de casa: agressões físicas e ameaças verbais. São dias e anos apagados pela angústia, dor e infelicidade. O Brasil é o 7° que mais mata mulheres em função de agressão doméstica.

A lei Maria da Penha está em vigor desde agosto de 2006 e não são apenas as agressões físicas que são consideradas violência contra mulher. Agressão vai além, se dividindo em quatro tipos: violência física, psicológica, patrimonial e sexual. Na última semana, um caso chocou a cidade. O marido desferiu golpes na perna da esposa, chegando a atingir as partes íntimas. Só na perna foram mais de 50 pontos. Ela conta que as agressões foram apenas devido o fim do relacionamento. Este é um tipo de violência física que certamente foi precedido de agressão psicológica.

Por Vanísia Nery

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