sexta-feira, 15 de maio de 2015

Durante debate, Rocha e César Messias quase se agridem no plenário da Câmara

O tempo fechou entre os deputados federais do Acre, Major Rocha (PSDB) e César Messias (PSB), na Câmara dos Deputados em Brasília. Os parlamentares trocaram acusações e, por pouco, não se agridem durante um debate. Rocha denunciou que os equipamentos de radioterapia e braquioterapia do Hospital do Câncer de Rio Branco, estariam quebrado há mais de seis meses. O tucano denunciou ainda que os pacientes estariam comprando medicamentos para continuarem o tratamento de câncer na unidade hospitalar. “Pessoas estão morrendo porque as máquinas de radioterapia e braquioetrapia estão quebradas há mais de um mês. Um aposentado teve que fazer um empréstimo para comprar um medicamento que custa R$ 1,8 mil para de tratar no Unacon”, diz Rocha. O parlamentar criticou o governo do Acre pela situação que ele classifica como “caos no Hospital do Câncer do Acre”. “O governo do Acre gasta mais com propaganda do que com saúde. Pessoas estão morrendo porque o Hospital do Câncer não tem uma máquina de radioterapia, pois está quebrada há mais de cinco meses. As pessoas numa verdadeira fila da morte”, denúncia. Ele disse que oficiou ao Ministério Público. Rocha apresentou um requerimento para criar uma comissão da Câmara dos Deputados, para verificar a situação, “já que a unidade de saúde recebe verbas federais”. O governista César Messias usou a tribuna para rebater as denúncias do tucano. O socialista elevou o tom e disse que Rocha é leviano, irresponsável e não conhece a área de saúde. “Infelizmente o deputado não tem estudo profundo e conhecimento profundo da saúde de nosso Estado. Se ele tivesse mais responsabilidade com seu pronunciamento, eu tenho certeza que ele viria aqui dizer que o Acre hoje é o quarto estado brasileiro em transplantes. Com o tamanho que é, com os recursos que nós temos”, defendeu o governo do Acre, César Messias. Ao continuar os elogios para a administração petista do Acre, César Messias foi interrompido por Rocha, que pediu um aparte por ter sido citado. “Nós somos o quarto estado em transplantes de órgãos vivos no brasil Na avaliação Ministério da Saúde, o Acre é um dos melhores estados brasileiros em saúde pública… Eu gostaria que o deputado me respeitasse como orador”. O presidente da Mesa concedeu 30 segundos para Rocha e Messias acertarem as diferenças. O deputado César Messias é o que pode se chamar de camaleão. O PT de Brasília não presta, mas o do Acre presta. Eu estive no Hospital do Câncer, que a situação é de caos. eu estive lá ao contrário do deputado que faz a defesa do PT sem ter ido ao local conversar com os pacientes. Deve ter conversado com o secretário. Eu fui lá, eu não sou camelão, eu tenho lado”, dispara Rocha. “O deputado está sendo leviano porque agora há pouco eu disse para ele que estive no Hospital do Câncer e que já tinha destinado uma emenda para compra de duas bombas de cobalto. Uma para tender o hospital das Clínicas de Rio BRanco e a outra para Hospital Central do Vale do Juruá. É bom ser sério e transparente nesta Casa, a sua formação não é médica nem da área. A sua formação é da área política e truculenta como eu conheço no meu estado”, rebate César Messias. Rocha ironizou a defesa do socialista ao governo do Acre. “Vou pedir para o câncer das pessoas esperar até a emenda de César Messias sair. O deputado deve ter plano e não usa a rede pública do Acre”. Os deputados ainda trocaram ofensas longe dos microfones da Câmara dos Deputados. Veja o vídeo do bate-boca:

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