sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lançamento de candidatura de Edvaldo Souza provoca racha na Frente Popular

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Conflitos dentro da coligação vão além da simples troca de apoio entre os partidos nanicos. O Presidente do PRP afirma que grupo político ligado ao deputado Edvaldo Souza, usa candidatura para barganhar vantagens e cargos na estrutura do governo petista
O casamento poligâmico entre os 14 partidos que formam a Frente Popular do Acre está ameaçado de um divorcio litigioso. A crise surgiu após o lançamento do nome do deputado Edvaldo Souza (PSDC), para concorrera a Prefeitura de Rio Branco. A contenda pode causar um racha nas bases da coligação que prega a união e o consenso.
O presidente do PRP, Julinho César resolveu chutar o balde e declarar guerra ao grupo político de Edvaldo Souza. De acordo com Julinho, a candidatura do apresentador de televisão é um artifício para barganhar vantagens e cargos, com Tião Viana (PT) e os dirigentes da FPA.
O fogo amigo do dirigente do PRP, também atinge figuras consideradas importantes dentro da FPA. Segundo Julinho, o deputado Luis Tchê (PDT), Chicão Brigido (PTB) e Afonso Fernades (PSDC), não se contentaram com os cargos que foram contemplados e querem mais.
“Eles [Tchê, Chicão Brígido e o ex-vereador Afonso] não se contentaram com os cargos que receberam do governo, e querem mais. Atualmente Chicão e Afonso ocupam cargos de diretores, o deputado Tchê tem vantagens na Aleac, além da nomeação da própria esposa, agora estão tentando pressionar o governo com a candidatura de Edvaldo Souza, para continuar barganhando com o governo”, diz Julinho César.
O PRP de Julinho César; o PRB de Marcelo Natanel; o PHS de Eros Asfury; o PTN de Francimar Asfury; o PTC de Edi Celular e o PSOL do professor Pablo, afirmam que não apóiam o nome de Edvaldo Souza, como o candidato dos partidos nanicos da FPA.
“Nós não marcharemos com essa candidatura, que é oportunista e tem como o único intuito barganhar vantagens e cargos. Tudo que este grupo quer é manter o caminho da negociata baixa, que se tornou prática desde o início do mandato do governador Tião Viana, que não teve como respirar até o momento, pelo constante assédio e ambição destas pessoas”, diz Julinho do PRP.
Ray Melo, da redação de ac24horas – raystudio3@gmail.com

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