sábado, 4 de junho de 2011

Abrir o jogo




O governo erra em trombar com o Judiciário. Tem que mostrar os números: gasta 8% com o Judiciário, 6,5% com a Aleac, 2,5% com o MPE e, 1,7% com o TCE. Somem-se os 60% da folha de pagamento. E aí foram 78% do orçamento do Estado. Sobram merrecas, só 22% do bolo.
Não assimilo
Por estes dados eu não consigo assimilar porque de se blindar a LDO, Orçamento, levando o TJ a ter que recorrer à instância jurídica superior, para discutir a elaboração dessas peças.
Não vejo
Defendo um Judiciário independente, seus dirigentes têm razão de querer maior repasse, mas, dentro da realidade acima, se o percentual subir vão sobrar 0% ao Estado para investimentos.
Realidade crua
A “cumpanherada” deve parar de mostrar o Acre como a oitava maravilha do mundo. O Estado é um “blefado”, para grandes investimentos depende da boa vontade do governo federal.
Um exemplo
Para fechar suas contas o governador Binho, seis meses antes do fim do mandato, cortou os repasses da PMRB. Foi o fim. O Angelim passou seis meses sem pagar a mídia, cemitério e etc.
É o Acre
Este é o Acre real. Nos números frios das finanças, eu não consigo vislumbrar como o governo vai atender as reivindicações salariais em pauta e os anseios de outros poderes, sinceramente.
Falta habilidade
O que está faltando ao governo são negociadores hábeis: não adianta se insistir nas práticas de dar murro em cima da mesa, de humilhar as outras partes, os tempos são outros. São outros!
Falando em habilidade
E já que se fala em habilidade, o deputado Astério Moreira (PRP), está precisando dela: só de familiares existe uma penca querendo ser candidato a prefeito de Epitaciolândia.
Peia eterna
Enquanto a família Hassem não se unir nunca vai ganhar aquela Prefeitura.
Acordo sacramentado
Ambos vão empurrar com a barriga a notícia, mas, há um acordo fechado no conturbado ninho tucano: Tião Bocalon (PSDB) disputa a PMRB e Márcio Bittar (PSDB) o governo do Estado.
fernandinho_pmdbPonto de união
O apoio do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) e do senador Sérgio Petecão (PMN) ao ex-deputado federal Fernando Melo à PMRB, foi o que motivou o acordo jamais imaginado.
Festa da filiação
Já que uma coisa puxa a outra, a cúpula regional do PMDB tenta a vinda do vice- presidente Michel Temmer e outras lideranças do partido, para a filiação de Melo, dia 23 do corrente.
Inferno astral
Falo com conhecimento de causa: a partir da filiação de Fernando Melo no PMDB, começa seu inferno astral, pois daí em diante passará ser fustigado pelo ex-deputado federal João Correia.
PHD de PMDB
Tenho PHD de PMDB e posso garantir que o ex-deputado federal João Correia vai chamar Fernando Melo para um debate, vai questioná-lo publicamente. Melo não espere uma candidatura sem traumas.
Desfecho certo
E o desfecho se dará, inevitavelmente, de forma dura, na convenção regional.
Não convidem
Por conta disso não convidem Bocalon, Bittar, Petecão, Flaviano, para o mesmo tacaca.
Cutucada
Na sua última entrevista na televisão, Bittar deu sua cutucada no Fernando Melo: “se vier para a oposição que venha de corpo inteiro, não sendo oposição no Acre e petista em Brasília”.
Voz decisiva
Falta ouvir nesta guerra anunciada a voz do prefeito de Cruzeiro do Sul, Wagner Sales (PMDB), que tem peso decisivo dentro do partido, e que até aqui não se pronunciou.
Desabafo
Quando apertado por esta sua relação amistosa com o PT, o deputado federal Márcio Bittar (PSDB) reage:
- Minha divergência com o PT e com seu ranço autoritário é profunda.
Candidato pronto
O PMDB já está com seu candidato a prefeito de Porto Acre, em campanha: é o ex-deputado Bené Damasceno (PT).
PP aberto
O deputado federal Gladson Cameli, agora presidente, pretende tornar o PP um partido
mais aberto, com posições independentes dentro da FPA, acabando com a fase do amém.
Lição de casa
Ao vice-governador César Messias (PP) ficou a lição: quem tem valor no diretório nacional de qualquer partido é deputado federal ou senador, o resto tem a força de um badeco.
Bom observador
Não passa despercebida a ida semanal do governador Tião Viana aos municípios do interior. E não é apenas para tratar de assuntos administrativos, mas, também para fazer política.
Conversa avançada
É bem avançada a conversa para o deputado Walter Prado (PDT) se filiar ao PSD.
Tempo exíguo
A partir da fundação do PSD (deve acontecer em Julho) quem quiser aderir à nova sigla tem apenas 30 dias: daí em diante, decidiu o TSE, haverá a quebra de fidelidade partidária.
Muda o quadro
Tudo que se montar em termos de estratégia política para as eleições municipais do próximo ano é prematuro. Se for aprovada, como é certo, a proibição de coligações proporcionais, o quadro no Acre muda com o fim dos chamados nanicos e vai surgir uma nova reorganização.
Luis Carlos Moreira Jorge

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