FOTO: SÉRGIO VALE
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) repercutiu os acontecimentos envolvendo a demissão da ex-secretária Semírames Dias. O comunista fez uma breve histórico dos últimos acontecimentos envolvendo o caso e enfatizou que não é normal a gestora da pasta mais estratégica do governo pedir para sair.
“Começaram as versões por questões particulares. Uma versão que caiu por terra logo em seguida. A equipe também pediu. E tão quando alguém sai e a equipe acompanha é porque tem uma divergência. E se alguém sai por uma divergência, significa que não foi uma divergência qualquer. Não é uma saída porque houve uma discordância para elaboração por exemplo da peça orçamentária que deverá dar entrada nos próximos dias aqui na Casa. Quando alguém sai por uma divergência é porque é uma divergência de fundo, é minúscula do ponto de vista do olhar sobre o futuro e cotidiano da gestão. Por isso faço aqui esse registro apenas. O momento de debater sobre as causas será um pouquinho mais adiante. Até porque as causas não estão claras”, disse o parlamentar.
Magalhães afirmou ainda ter assistido a entrevista coletiva em que o governador fez um apelo para que a gestora continuasse no comando da pasta. “O que ficou foi um apelo feito pelo governador que a secretária voltasse atrás e para os observadores mais atentos eu não vi isso ser profundamente analisado pela política, também foi dito coisas naquela entrevista, uma espécie de pedido de desculpas em momentos de tensionamento internos da gestão, o que é normal. A gestão pública tem tensionamentos. Durante anos que estava próximo da gestão pública, eu vi muitas reuniões em que até a luz pisca. É assim mesmo”, salientou.
“Agora não é normal o titular ou a titular da pasta mais estratégica de uma gestão pedir, isso se soma aquilo que a gente vem conversando aqui, discutindo, conversando nos bastidores de que ainda não há uma equipe consolidada na gestão do governador. Quando eu falei isso um dia desse, eu muito questionado. Tanto a equipe está em formação que a capitã do time tá pedindo para sair. A Marta da equipe do governador Gladson Cameli pediu para sair”, disse o deputado.
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