segunda-feira, 11 de abril de 2016

Retratos da Fé: União do Vegetal – espiritualidade e comunhão

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Retratos da FÉ

Retratos de Fé conversa com líderes e praticantes da tradição religiosa União do Vegetal, fundada no Brasil em 1961 por José Gabriel da Costa, conhecido como Mestre Gabriel.

Mestre do Conselho da Recordação dos Ensinos do Mestre Gabriel, José Luiz de Oliveira serve o chá hoasca. Sede Geral, Planaltina (DF). Foto: Luisina López Ferrari.


Praticantes batem o cipó-mariri para o preparo do chá. Sede Geral, Planaltina (DF). Foto: Luisina López Ferrari.

“Mestre Gabriel é um mensageiro de Deus, um ser que vem pra trazer a luz para a humanidade. Um ser que vem no cumprimento da sua missão com o intuito de trabalhar pelo ser humano. Que quer ver o progresso e o crescimento do ser humano no sentido de se espiritualizar”, define o sócio do núcleo Flor Encantadora, de Betim (MG),Silvio Fiedler.

Em Araçariguama (SP), o mestre representante Rodrigo Polignanoexplica que “a União do Vegetal é um centro espírita beneficente de caráter cristão reencarnacionista, onde se comunga o chá hoasca nos rituais religiosos.” Rodrigo acrescenta que os praticantes da União do Vegetal acreditam na existência de um Deus, de um ser supremo que é o criador de tudo, e na vinda de Jesus, filho de Deus.

O chá hoasca (também conhecido comoayahuasca), neste contexto, é utilizado para “facilitar a concentração mental. E dentro de um estado de concentração, poder ter um estado de consciência ampliado e poder perceber a realidade, a presença desse ser superior”, conta Polignano.

“Assim como o católico tem a hóstia consagrada, com que faz a comunhão com Deus, a nossa comunhão é com esse chá”, explica o mestre do Conselho da recordação José Luiz de Oliveira. 


Praticantes preparam o "vegetal". Sede Geral, Planaltina (DF). Foto: Luisina López Ferrari.onselho da União do VegetalJosé Luiz de Oliveira. “Quando bebemos esse chá, estamos comungando com a grandeza divina, com Deus.”

O chá é consumido durante os rituais, as chamadas sessões de escala. “As sessões de escala são duas vezes por mês, nos primeiros e terceiros sábados de cada mês, é quando a gente comunga o vegetal”, contaCarolina Marques, sócia do núcleo Rei Salomão, de Betim (MG).

Direção: Alfredo Alves
Produção: Breno Nogueira, Denise Flores, Frederico Nogueira

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