terça-feira, 30 de junho de 2015

Comércio com EUA pode dobrar em dez anos, diz ministro

Após jantar na Casa Branca, Armando Monteiro, da pasta de Desenvolvimento, disse que o governo americano acredita que os negócios entre os países podem ser 'muito ampliados'

veja.abril.com.br


110Presidente Dilma Rousseff durante jantar oferecido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama na Casa Branca em Washington - 29/06/2015 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)


O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, que participou do jantarentre os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama na noite desta segunda-feira na Casa Branca, disse a jornalistas que é "absolutamente factível" dobrar o comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos em dez anos.

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Monteiro disse que há pela parte do governo americano uma compreensão de que os fluxos de comércio entre os dois países e de investimento podem ser "muito ampliados". Segundo o ministro, a secretária de Comércio dos EUA estava presente no jantar e há "grande interesse" em que se possa fazer um acordo entre os dois países já nesta visita em áreas de convergência regulatória, facilitação e desburocratização de comércio.

Monteiro ressaltou que o fluxo bilateral de comércio atualmente está em 62 bilhões de dólares ao ano e pode ultrapassar 120 bilhões de dólares em dez anos. O ministro ressaltou que o comércio entre os dois países é de produtos de maior valor agregado, diferente da China, onde há predominância de commodities na pauta de exportações brasileira. Segundo ele, 75% do que o Brasil vende para os EUA são bens industriais. "Essa visita presidencial vai representar um marco novo no relançamento das relações e na perspectiva de fortalecimento do nosso comércio."

O déficit comercial do Brasil com os EUA diminuiu no ano passado e a desvalorização do real nos últimos meses tem ajudado nesse movimento, destacou Monteiro, ressaltando que este ano tem havido crescimento nas exportações de manufaturados para a economia americana. "Temos muita confiança de que o resultado deste ano será bem mais equilibrado."

(Estadão Conteúdo)

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