quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Tentativa de Mônica Feres em colocar mais um coronel na Fundhacre foi frustrada por Gladson



A tentativa da secretária de saúde Mônica Feres colocar mais um coronel na direção da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) foi frustrada pelo governador Gladson Cameli. Após a inauguração do novo Pronto Socorro, o chefe do executivo informou ao diretor-presidente Lúcio Brasil que o mesmo permaneceria no cargo. Lúcio é indicação do deputado estadual José Bestene.

Segundo os servidores da Fundhacre, Mônica teria comentado em reuniões a ideia de trazer para o comando do hospital, mais um coronel. Durante seu discurso na inauguração do Pronto Socorro, ao falar de total agradecimentos, a secretária citou o nome de Gladson Cameli e não esqueceu de Resende, o coronel que ela chamou de “amigo e braço direito em todas as horas”.

Lúcio deveria ter sido exonerado junto com os diretores do antigo Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, os médicos Welber Lima e Fabíola Helena de Souza. O governador endureceu o tom com relação as especulações de quem sai de sua gestão afirmando que ninguém está autorizado a falar em seu nome.

Quem tem auxiliado na formação da equipe de Mônica Feres, nos bastidores, sem aparecer nos holofotes, é o coordenador do gabinete do governador, Ricardo França. Foi dele a indicação de Mônica Feres.

O recuo na exoneração de Lúcio Brasil pelo governador Gladson Cameli ocorreu para não enfraquecer a base na Assembleia Legislativa, já que, a indicação de Lúcio Brasil é do deputado José Bestene. O secretário de articulação política, Alysson Bestene teria entrado em cena, e em nome do tio, intercedido por Lúcio Brasil.

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