
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) se pronunciou durante a sessão desta quarta-feira (27) sobre a criação da Frente Parlamentar de Apoio aos Municípios, que será formada por parlamentares que buscarão apoio para as cidades mais isoladas. O comunista também repudiou o que ele classifica como reajuste superfaturado da energia cobrado no Estado.
A Frente Parlamentar de Apoio aos Municípios vai trabalhar para angariar recursos e tratar pautas específicas relacionadas às cidades mais isoladas. O grupo formado por 16 deputados assinou um termo para a criação da comissão.
“Essa Frente Parlamentar terá um papel fundamental para levantar as dificuldades enfrentadas pelos gestores dos municípios mais isolados e ajudar a angariar recursos para essas localidades. Um exemplo disso é o preço cobrado no ICMS das mercadorias que vão para esses locais. Como pode ser cobrado o mesmo valor aplicado na capital, se eles chegam a esperar até 45 dias para receber o produto que adquiriram?” Indagou.
Ao se pronunciar sobre o aumento da tarifa de energia, Edvaldo Magalhães destacou o reajuste de 21% autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que este mês definiu uma diminuição de aproximadamente 3% do valor ajustado. O parlamentar levantou a discussão sobre um possível superfaturamento no reajuste, o que justificaria uma nova medida de redução por parte da empresa.
“Então a agência responsável por definir a tarifa tida como justa, coloca 21% e agora apresenta essa redução próxima a 3%. O que justifica a redução? O superfaturamento do reajuste que foi feito, reajustaram acima do que realmente era necessário. É como um sujeito que foi pego com a boca na botija e por conta disso resolve devolver parte dos produtos que roubou”, afiançou.
Andressa Oliveira
Agência Aleac
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