Por Dora Monteiro – Numa demonstração clara que exerce o seu mandato parlamentar em todos os setores da administração estadual, fiscalizando a ação do Governo, o deputado Sargento Cadmiel (PSDB) usou seu tempo na tribuna nesta quarta-feira, 20, para elogiar a atuação do secretário de Saúde, Alysson Bestene, do presidente do Imac (Instituto de Meio Ambiente do Acre), André Assem e do vice-governador Major Rocha.
Cadmiel deu grande destaque para a necessidade urgente de revisão da legislação ambiental do Estado, mais injusta do que a federal, que vem penalizando o setor produtivo acreano e deixando centenas de famílias sem alternativas de sobrevivência.
Ele explicou que esteve reunido com André Assem e ficou abismado ao saber que existem no Estado 400 marcenarias fechadas por falta de licenciamento ambiental e nada menos do que 30 produtores rurais esperando autorização do Imac para criarem porcos.
“São 400 marcenarias, das quais 196 estão localizadas aqui em Rio Branco. Se cada marcenaria emprega 10 famílias e cada família tem 4 pessoas, teremos 16 mil pessoas sendo mantidas na miséria por conta de uma lei ambiental que está mais rigorosa do que a lei federal”, criticou Bomfim.
Com relação aos criadores de porcos, o parlamentar explicou que os produtores foram inseridos no programa governamental de suinocultura para a empresa Dom Porquito há três anos, mas até o momento não obtiveram licença do Imac para iniciarem a criação.
“Foi um programa muito falado, com uma mídia muito bonita, mas hoje temos 30 produtores que, inclusive, contraíram financiamento e já estão sendo cobrados pelos bancos sem que nunca tenham conseguido autorização para instalar a criação”, explicou.
Diante de tamanha injustiça, Cadmiel informou que o presidente André Assem já tomou todas as providências para que, no mais tardar em 30 dias, os suinocultores tenham permissão para trabalhar e ajudar a tirar o Acre desta crise.
O deputado reiterou, porém, a necessidade de que o Estado inicie com urgência um processo de revisão das leis ambientais para que sejam menos punitivas e que deixem de penalizar quem quer e precisa trabalhar.
Ambulância
Sargento Cadmiel também lembrou da rapidez com que o secretário de Saúde, Alysson Bestene, agiu para solucionar problemas junto ao Hospital Geral de Feijó a ponto de ser elogiado pelo diretor interino, nomeado na gestão anterior pelo governo do PT. “O diretor declarou que Alysson, em 40 dias, fez o que o governo passado não fez em quatro anos”, contou o Sargento.
Por esta razão, o parlamentar disse estar confiante de que o secretário não tardará em enviar a Feijó em regime de urgência uma ambulância para substituir a única que atendia ao município e que foi totalmente danificada em consequência de um acidente. Segundo ele, o veículo atingiu um animal na pista quando retornava de Cruzeiro do Sul durante a madrugada desta quarta-feira e ficou inutilizável.
“Parabéns ao secretário de Saúde pelo trabalho de estar sempre de maneira espontânea buscando respostas para os problemas que são muitos. Mas, quem tem só uma ambulância não tem nenhuma quando ela quebra. Então peço que o senhor nos envie o mais rápido possível nem que seja de forma provisória”, apelou Sargento Cadmiel, alertando que os animais representam um grande perigo para quem trafega pela rodovia entre Tarauacá e Feijó durante a madrugada.
Pró Saúde e gratificação
O deputado também não poupou palavras para elogiar a disposição do correligionário e vice-governador Major Rocha (PSDB) que na manhã desta quarta-feira, ocupando o cargo de governador na ausência de Gladson Cameli, foi pessoalmente negociar com os profissionais do Pró Saúde que estão em processo de demissão coletiva. “Há muito tempo neste Estado um governador não toma uma atitude destas. Parabéns ao vice Rocha por dialogar, no meio da rua com o pessoal do Pró Saúde”, ressaltou. Cadmiel também aproveitou seu tempo na tribuna para pedir ao Governo que, em ocasião mais oportuna, agende uma data para atualizar o pagamento do adicional de titulação aos policiais militares que se encontra congelado e mantendo seus vencimentos bastante defasados em relação aos salários dos policiais civis.
“Quando o Governo tiver caixa, contamos com compreensão para que pague esta gratificação que está congelada, pois somos uma categoria muito importante para o Estado. Não queremos pressionar o Governo, mas pedimos que seja dada prioridade para esta gratificação, que é, por lei, um percentual em cima do salário bruto, para dar uma aliviada aos militares”, argumentou Sargento Cadmiel.

Nenhum comentário:
Postar um comentário