Desembargador de plantão do TRF-4 ordenou cumprimento imediato da soltura de Lula; relator da Lava Jato no TRF e juiz Sergio Moro contrariaram decisão.
Por G1
Presidente do TRF-4 vai decidir se mantém ou não Lula na prisão
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em nota divulgada neste domingo (8), criticou a Polícia Federal pelo não cumprimento da ordem de soltura dada pelo desembargador plantonista Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Ela também criticou o juiz Sérgio Moro, o desembargador João Pedro Gebran Neto e o presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores, por não acatarem a decisão de Favreto.
Gleisi ainda criticou os tribunais superiores que, segundo a nota, deveriam agir. E exigiu que a decisão seja cumprida.
A defesa do ex-presidente também se manifestou. Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martin diz que o juiz Sérgio Moro não poderia impedir o cumprimento da determinação de Favreto por estar em férias.
Além disso, considerou incompatível a atuação de Moro e acrescentou que ele trabalha em parceria com o MPF de Curitiba.
Por fim, a defesa sustentou que o petista sofre perseguição política e que usará todos os meios legais para provar que a prisão de Lula é "incompatível com o Estado de Direito".
A decisão mais recente sobre a soltura de Lula é a do desembargador Rogério Favreto, determinando a liberdade imediata do ex-presidente.
O petista foi condenado no processo do triplex, no âmbito da Operação Lava Jato, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele está preso desde abril deste ano em Curitiba. Ele é o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por crime comum.
O petista se entregou à Polícia Federal no dia 7 de abril. Ele está em uma sala especial de 15 metros quadrados, no 4º andar do prédio da PF, com cama, mesa e um banheiro de uso pessoal. O espaço reservado é um direito previsto em lei.
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