Durante a república romana, era comum as revoltas populares por conta da fome, motivada pela expansão do império. Uma vez que onerava bastante as despesas do Estado e também os gastos exorbitantes da elite romana contribuíam para o caos. Para evitar revoltas populares, os governantes romanos instituíram a política do Pão e Circo.
O Pão estava relacionado à distribuição gratuita de trigo ou a preços baixos para a população pobre. Outra medida utilizada pelos governantes romanos para evitar as rebeliões populares era o oferecimento de atividades de lazer gratuitas, por exemplo, a luta dos gladiadores, envolvendo escravos treinados para lutar entre si, ou com animais. Essa era uma forma de mascará o problema da república de Roma.
Semelhante caso ocorre em Tarauacá, cidade localizada a 450 km de Rio Branco ( capital do Acre), cuja governante é Marilete Vitorino (PSD). Na cidade mais politizada do Acre, a prefeita promoverá a festa mais popular do país, o carnaval, enquanto o professores que lecionam na zona rual do município, ainda aguardam o pagamento do 13º salário de 2017.
Além do décimo terceiro salário, a gestora ainda não efetuou o pagamento da bolsa do Parfor. É uma bolsa que a Capes, em parceria com os Estados e Municípios pagam aos professores acadêmicos. Cujo objetivo do programa é formar pedagogos para atuarem nas áreas rurais e nos primeiros anos do ensino fundamental.
Não obstante a dívida junto aos pais de famílias, a centenária Tarauacá vive um verdadeiro caos na infraestrutura urbana. Ruas intrafegáveis, iluminação pública calamitosa e o povo construindo casa dentro de gapós. E o poder público assiste tudo de modo inerte.
O carnaval é uma festa popular, e auxilia na renda de dezenas de microempreendedores, logo é justo que seja realizado, porém, não se pode promover o circo se não tem o dinheiro para pagar o ingresso do espetáculo. Ops! Pagar os professores.
Se tivesse de fazer uma escolha entre promover o carnaval e pagar os professores, a segunda opção é sem dúvida a melhor e a decisão correta a ser tomada. Todavia, como bem foi frisado no primeiro parágrafo, a intenção é fazer o povo esquecer os problemas dos lamaçais da ex-urbanizada Tarauacá enquanto pulam na Av. Coronel Juvêncio de Menezes.
Ps: O espaço para o contraditório fica aberto.
Por Leandro Matthaus
Blog Tarauacá Agora
Além do décimo terceiro salário, a gestora ainda não efetuou o pagamento da bolsa do Parfor. É uma bolsa que a Capes, em parceria com os Estados e Municípios pagam aos professores acadêmicos. Cujo objetivo do programa é formar pedagogos para atuarem nas áreas rurais e nos primeiros anos do ensino fundamental.
Não obstante a dívida junto aos pais de famílias, a centenária Tarauacá vive um verdadeiro caos na infraestrutura urbana. Ruas intrafegáveis, iluminação pública calamitosa e o povo construindo casa dentro de gapós. E o poder público assiste tudo de modo inerte.
O carnaval é uma festa popular, e auxilia na renda de dezenas de microempreendedores, logo é justo que seja realizado, porém, não se pode promover o circo se não tem o dinheiro para pagar o ingresso do espetáculo. Ops! Pagar os professores.
Se tivesse de fazer uma escolha entre promover o carnaval e pagar os professores, a segunda opção é sem dúvida a melhor e a decisão correta a ser tomada. Todavia, como bem foi frisado no primeiro parágrafo, a intenção é fazer o povo esquecer os problemas dos lamaçais da ex-urbanizada Tarauacá enquanto pulam na Av. Coronel Juvêncio de Menezes.
Ps: O espaço para o contraditório fica aberto.
Por Leandro Matthaus
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