sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Uma campanha majoritária sem o engajamento dos comunistas é o tipo de jogo que o time já entra perdendo

No Acre, o PT pode até ser o maior partido por  comandar o Palácio Rio Branco e a Prefeitura da capital, mas nem de longe numa campanha eleitoral a companheirada consegue se aproximar da aguerrida militância do partido da foice e do martelo, leia-se PCdoB, imagine qualquer outro componente do bloco. 

Aliado histórico do Partido dos Trabalhadores e fundador da FPA no Estado, o PCdoB é sem sombra de dúvida depois do PT a sigla que mais soma dentro do bloco que governa o Acre há 19 anos. 

Deixar  os  comunistas de fora da chapa majoritária para o governo, além de ser o maior  ato de ingratidão de quem tem a chave do palácio que leva o nome do maior embaixador do Brasil, significa duplicar as chances de ficar sem o comandando da Estrela Altaneira. 

O PCdoB pôs a disposição do bloco um de seus fundadores na terra de Galvez e que possuí uma densidade eleitoral na região do Tarauacá/Envira, que por duas eleições consecutivas  garantiu a continuação dos Vianas no comando do Acre. Moisés Diniz, escolhido o comunista para a missão não é apenas um nome bom para compôr a chapa com Marcus Alexandre, é o cara ideal por tudo que já fez dentro da FPA na qualidade de líder e aliado histórico.

Uma campanha sem o engajamento dos comunistas é o tipo de jogo que o time já entra perdendo. Assim será em 2018,  se o PCdoB não estiver no projeto majoritário da FPA. Esperem para ver!

Por Leandro Matthaus
Blog Tarauacá Agora




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