O depoimento de Grandi Almeida, testemunha de defesa de Marilete Vitorino ( PSD), saiu pior que a encomenda. Foi um tiro no pé da dona da arma.
Grandi Almeida é empresário do ramo financeiro. Foi coordenador de campanha da gestora, na qual ele acusa a gestora de capitação ilícita de sufrágio. À Justiça Eleitoral, Almeida afirmou que a coligação Avança Tarauacá bancou o diesel dos eleitores para retornarem aos seus lares. Num único dia foram gastos mais de 30 mil reais, segundo o denunciante.
Antes da posse de Marilete e Chico Batista, o empresário era cotado para assumir a pasta de finanças. Foi preterido. A prefeita nomeou o irmão. Parece que ele também não obteve sucesso na disputa das licitações do governo que outrora ajudou a eleger.
Para quem não lembra, Grandi rompeu com Rodrigo numa disputa por mais espaço no governo. Sorte do ex-gestor que ele não teve participação na sua coordenação de campanha, principalmente na financeira.
Marilete Vitorino acusa o empresário de chantagem. Primeiro por sido preterido do cargo de secretário. Segundo por perdido uma licitação para comandar os terceirizados do município.
Marilete Vitorino esqueceu que quando alguém ajuda fazer o bolo quer uma fatia. Ainda mais, quando o padeiro é um guloso e têm as notas fiscais da compra dos ingredientes.
Quem está mentindo?
Não sabemos ao certo quem está mentindo ou falando a verdade. Contudo, as acusações que paira no ar são fortes. Grandi Almeida precisa provar o que fala, o mesmo serve a governante.
Quem perde?
Nessa briga pelo poder os dois podem sair derrotados. Sendo que a Marilete teria uma dívida maior. A perca do cargo seria trágico não apenas para ela, bem como para os seus aliados na disputa de 2018. Já o delator, algo novo em Tarauacá, pode responder pelo crime de chantagem.
Oposição
Os oposicionistas comemoram com entusiasmo essa briga. Como a candidata não obteve mais de 50% dos votos, no caso da cassação do mandato o cargo ficaria com o segundo colocado. Leia-se Rodrigo Damasceno ( PT).
Por Leandro Matthaus
Blog Tarauacá Agora
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