quinta-feira, 2 de março de 2017

Acre reduz casos de AIDS em quase 18%

Com 61 novos registros, Acre reduz casos de Aids em quase 18%.

Dados foram divulgados pela Sesacre nesta quinta-feira (2). Durante todo o ano de 2016, foram registrados 61 novos casos de Aids.

Por Quésia Melo
Do G1 AC

Casos diminuiram, diz Saúde 
(Foto: Prefeitura de Ipatinga/Divulgação)

O Acre reduziu em 17,5% o número de casos de Aids em 2016. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) nesta quinta-feira (2) e mostram que, durante todo o ano de 2016, foram registrados 61 novos casos da doença contra 74 em 2015.

Até novembro do ano passado, o Estado já havia registrado 40 novos casos.

Conforme Nelson Guedes, coordenador do setor de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Aids da Sesacre, atualmente há 955 fazem tratamento para Aids a maioria em Rio Branco, total de 697.

Em seguida, aparecem Sena Madureira com 45 casos e Cruzeiro do Sul com 37. Guedes explica que a Saúde monitora Senador Guiomar e Manoel Urbano que apresentam uma situação preocupante.

"Essa redução ocorre devido às medidas preventivas. Agora estamos colhendo os frutos com bons resultados, mas o trabalho é feito há vários anos. Trabalhamos diariamente atuando em parceria com as escolas, grupos da comunidade e também com a mídia para divulgar a importância da prevenção. Infelizmente, hoje muitas pessoas pensam que a Aids não mata, mas estão errados", alerta.

O coordenador diz que a principal preocupação do órgão é a prevenção da Aids, HIV, IST e hepatites virais entre os jovens.

O primeiro caso de Aids foi notificado em 1987 no Acre e deste então, conforme o estudo, morreram mais de 200 pessoas vítimas da doença.

A Saúde diz que dados de 2015 mostram que a taxa incidência de Aids e IST no Acre é de 6,3 casos a cada 100 mil habitantes. No restante do país, segundo a Sesacre, a taxa é de 19,1 casos.

"É importante que as pessoas façam os exames. A medicina avançou muito e, fazendo o tratamento correto com as novas medicações, a pessoa pode ter uma vida normal. É importante seguir o tratamento para que também possamos reduzir a mortalidade. Hoje temos pacientes que já são portadores há mais de 20 anos e seguem fazendo o tratamento e com uma boa qualidade de vida", finaliza.

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