quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Rio Branco: vereador Juruna (PSL) foge para não ser preso

Membro da CPI do Transporte, vereador Juruna pode ser preso a qualquer momento.

Da redação ac24horas - Luciano Tavares e João Renato Jácome 

Hoje pela manhã agentes da Polícia Civil do Acre, coordenados pelo delegado Pedro Resende, estiveram na Câmara de Vereadores de Rio Branco para cumprir mandado de prisão contra o vereador José Carlos Lima, o Juruna (PSL). Os agentes de polícia foram recebidos pelo presidente da casa, vereador Manuel Marcos (PRB). Juruna deixou a Casa antes da chegada da polícia. Ele teria sido avisado do mandado.

O delegado deixou a Câmara sem falar com a imprensa. O vereador de Rio Branco, José Carlos Lima, o Juruna (PSL), teve a prisão decretada pelo Judiciário do Acre na última sexta-feira, dia 10 de fevereiro, contudo, a ordem judicial ainda não foi cumprida. Dessa forma, o vereador pode ser preso a qualquer momento. Juruna foi condenado a nove anos de prisão por cometer diversos crimes.

Por telefone, um assessor político do vereador informou, que Juruna participa normalmente de sessão na Câmara Municipal, na Rua 24 de Janeiro, no 2º Distrito de Rio Branco, na manhã dessa quarta-feira, 15, o que não é verdade.

O ac24horas teve acesso com exclusividade ao mandado de prisão que foi expedido contra o vereador do PSL e divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Juruna é acusado, entre outras coisas, de receber propina para ajudar em vendas ilegais de lotes do complexo de camelos da Capital. Ao lado da funcionária da prefeitura, Maria do Socorro de Albuquerque, o agora vereador, que é presidente do sindicato da categoria, chegava a cobrar R$ 400 de cada um dos que tinham interesse em comprar pontos comerciais naquela região.

As informações estão num parecer do Ministério Público Estadual (MPE), ao qual ac24hroas teve acesso com exclusividade. Pela posição do MPE, de cara, já foi negada a solicitação de nulidade do processo em que José Carlos está inserido. Ele alegava ao Judiciário uma espécie de “cerceamento de defesa”, tese não compreendida pelos magistrados.

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