quinta-feira, 3 de março de 2016

Morador pede cassação de vereadora por caso extraconjugal no Acre

Pedido foi protocolado na Câmara de Brasileia no último dia 23 de fevereiro. Advogado alega que houve quebra de decoro por parte da parlamentar.
02/03/2016 

Por Caio Fulgêncio
Do G1 AC


Câmara recebeu pedido de cassação do mandado da vereadora Fernanda Hassem
(Foto: Reprodução/Facebook)

A Câmara de Vereadores de Brasileia, município distante 232 km de Rio Branco, recebeu um pedido de cassação do mandato da vereadora Fernanda Hassem (PT-AC), no dia 23 de fevereiro. Impetrado por um morador da cidade, o pedido foi motivado por um suposto caso extraconjugal da parlamentar.

De acordo com o advogado Leandrius Muniz, que representa o impetrante, a denúncia é que houve quebra de decoro parlamentar por parte da vereadora. “Houve a quebra por conta de que o homem público tem que estar dentro da moral e ética no parlamento e fora dele. Não é uma atitude digna de um representante do povo”, explica.

O G1 tentou entrar em contato com a parlamentar, porém, até esta publicação, ela não foi localizada para comentar o caso.

O presidente do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores no Acre, Ermício Sena, defendeu a vereadora. “Ela tem uma vida toda dedicada ao município. O partido está saindo em defesa, todos os nossos parlamentares e lideranças, porque não podemos admitir essa atitude raivosa e preconceituosa que estão fazendo contra ela”, disse.

O suposto relacionamento extraconjugal mantido pela vereadora seria com o advogado Francisco Valadares Neto. Por telefone, Neto se recusou a falar a respeito do assunto.

Denúncia
O advogado do morador diz que a Câmara está demorando a apreciar o pedido de cassação. Segundo ele, já se passaram duas sessões e o presidente da Casa, o vereador Mário Jorge Gomes (PMDB-AC), não colocou o tema para ser debatido.

“Se ele [presidente da Câmara] não fizer isso até a próxima sessão, vamos pedir que o Ministério Público instaure procedimento referente ao crime de prevaricação e omissão. Queremos que haja o devido processo legal, que a matéria entre em pauta de votação”, afirma.

Procurado pela reportagem, o vereador Mário Jorge Gomes afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto à imprensa

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