Foto: Donicélio Nunes
A festa de Novenário em honra a São Sebastião reúne durante 09 noites, dos dias 11 a 20 de Janeiro o maior público de Marechal Thaumaturgo.
Quando tem dinheiro a festa sempre é boa, principalmente para os comerciantes que lucram com as vendas.
A praça comercial histericamente liderado pelos patrões da borracha até os anos 80, hoje vive um diferente dilema.
Com a queda de valores do produto anteriormente vendável na região da Amazônia (a borracha), agora, o evento depende da movimentação financeira pela folha de pagamento antecipada da prefeitura.
A folha de pagamento do dia 15 a 20 no primeiro mês do ano foi implantada por Itamar de Sá, o primeiro prefeito do município, uma forma de movimentar a economia da cidade durante a festa que reúne moradores, familiares, peregrinos, curiosos, comerciantes e políticos que aproveitam a multidão para se propagarem.
Vale lembrar que em 2015, os servidores não receberam seus pagamentos antecipados, sendo que o município viveu uma pedalada administrativa ainda sem explicações.
Os comerciantes de Cruzeiro do Sul e de outros municípios temem em se arriscar, fazer despesas para venderem suas mercadorias no município que sempre foi o mais hospitaleiro e aconchegante do Vale do Juruá.
“O novenário de Marechal Thaumaturgo tem a praça ideal para os comerciantes fazerem queima de preços baixos em seus estoques”. Afirma um comerciante.
Mas para garantir as boas vendas, não basta os servidores receberem antecipado, é preciso que os produtores rurais, tenham mais produtos que os anos anteriores, principalmente o feijão, o tabaco, a farinha de mandioca e outros.
Donicélio Nunes , Blog Tronqueiras do Juruá
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