O deputado estadual Dr. Jenilson Leite ( PCdoB) realizou junto com o governador Tião Viana, colegas de parlamento , médicos e secretários de Estado a entrega do primeiro lote dos medicamentos sofosbuvir e daclatasvir que aumentam em mais de 90% a chance de cura de pacientes portadores da hepatite C. A entrega foi feita no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital das Clínicas (HC), na quarta-feira, 28.
O Acre é o segundo estado brasileiro a receber a medicação que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e deve beneficiar inicialmente, 263 pacientes que não podiam receber o tratamento anterior, como os portadores do vírus HIV, pré e pós-transplantados e pacientes com má resposta à terapia com interferon.
O médico infectologista, Thor Dantas, disse que a medicação permitirá um tratamento livre de efeitos colaterais, já que são feitos com comprimidos, sem uso de injeção.
“É isso que os novos tratamentos estão oferecendo para gente hoje: um tratamento mais fácil, mais simples, mais rápido e com muito mais chance de cura. Antes curávamos em torno de 30 ou 40% dos pacientes que recebiam tratamento, hoje 90% dos pacientes que estão recebendo esses remédios podem ser curados”, destacou o médico.
“Muita satisfação em viver esse momento. Nós temos um dos melhores serviços de infectologia do Brasil e um serviço público que funciona plenamente. Esse tratamento é uma porta de esperança que se abre para as pessoas”, enfatiza Dr. Jenilson Leite ( PCdoB).
Tião Viana fez um agradecimento especial ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, e à presidente Dilma Rousseff pela aquisição e envio prioritário da medição para o estado.
“Essa é uma das notícias mais importantes da história da saúde pública do Brasil. É uma notícia revolucionária: o país começou o tratamento de cura da hepatite C de maneira definitiva e começou pelo Acre, que se organizou e está dando um importante passo para eliminar a doença”, afirmou.
O sofosbuvir foi eleito pela revista Forbes como o medicamento mais importante aprovado no ano de 2013 pela comissão européia e americana que regulamenta os medicamentos produzidos nos Estados Unidos e Europa, espécie de Anvisa do Brasil.
Os dois medicamentos tiveram prioridades na regulamentação no Brasil pela Anvisa a pedido do Ministério da Saúde este ano. Além de 90% de eficácia, o medicamento quase não apresenta efeitos colaterais nos pacientes.
Por Leandro Matthaus com informações da Agência de Notícias do Acre
Blog Tarauacá Agora
Foto: Jardy Lopes
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