Por José Maria Souza Costa
De olhar logro, e risos dissimulados
Veste-se a hipocrisia, com um nome
Desfila-se aroma meigos importados
E faz da desfaçatez petiscos da fome.
Brada cânticos, como se amasse a fidelidade
Corteja a luz, como se tivesse inventado as cores
A falsidade é um lenho que perde-se na claridade
Da luz, e não contempla flores como os beija flores.
O Arlequim, é o bandalho de suas colunas
Faz do cinismo, rosas de suas artimanhas
E da inóspita, troféus erguidos em tribunas.
Faz do fingimento orquestras de galanteios
E ri do riso, espalhado no riso da dor alheia
Por que rir, é exibir desplantes, em esteios.
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