quarta-feira, 10 de junho de 2015

No senado, Gladson denuncia aumento da violência no Acre


Preocupado com o aumento da violência no Acre devido às drogas, o senador Gladson Cameli, do PP, pediu providências ao governo federal para conter a criminalidade no estado, especialmente o assassinato de jovens.
De acordo com o senador o estado registra 12 mortes por armas de fogo em cada grupo de 100 mil, mas na capital, Rio Branco, a taxa sobre para 14. E em relação a mortes de jovens na capital a taxa quase dobra, subindo para 26,6 homicídios por 100 mil habitantes.

A maioria destas mortes tem relação com o tráfico de drogas, informou Gladson Cameli, ao reclamar que uma das causas disso é a vulnerabilidade das fronteiras, que facilita a entrada dos traficantes por terra, ar e rios.


“É fácil constatar a urgente necessidade de equipar nossas fronteiras com pessoal e instrumentos modernos para prevenir e reprimir- sem cerimônia – o tráfico de drogas. Com uma divisa de aproximadamente 2 mil quilômetros de extensão e apenas uma dezena de policiais federais, é verdadeiramente impossível controlar a região”, disse o senador.

Além de uma melhor proteção das fronteiras, Gladson Cameli cobrou políticas que abram perspectivas à juventude do Acre, que já detém o quarto maior índice de suicídios de jovens a partir dos 15 anos.
“A grande verdade é que o jovem brasileiro tornou-se vítima prioritária da falta de oportunidades, de geração de empregos e renda. A ausência de políticas públicas que abram perspectivas aos jovens é mais do que evidente em meu Estado”, advertiu.
Uma sugestão do senador é a abertura das escolas nos finais de semana para oferecer convívio social e atividades culturais, esporte, lazer e formação profissional aos jovens.

“A educação e a cultura são instrumentos essenciais para a redução dos índices de violência e para a construção de uma vida de paz e prosperidade para todos”, finalizou Cameli.

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