segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Jordão: Vereadores terão coragem aprovar contas do ex-prefeito Melo reprovada pelo TCE?


Como prometido, voltei ao tema da prestação de conta do ex-prefeito de Jordão, Hilario de Holanda Melo (PT). 

Amanhã terça-feira, 11, a Câmara votará três prestações de conta do ex-gestor, ambas reprovadas pelo TCE ( Tribunal de Contas do Estado). 

Mas preciso me ater especificamente a de 2009, como mostra a imagem acima. 

Pois é, além de reprovar , o TCE deu o prazo de trinta dias para que o ex-prefeito ressaça os cofres públicos de Jordão, no valor de 973 mil reais. 

Bem, como foi já mencioando o legislativo jordanense votará amanhã tais prestações, pois estava engaveta há meses, e só vai a plenário porque o próprio TCE pediu urgência na votação. Senão o presidente sofriria sanções. 

A bancada dos partidos na Câmara de Jordão está composta da seguinte forma: 3 vereadores do PCdoB ( eram 4, mas uma está liçenciada), 2 do PT, 2 do PSDB, e 2 do PMDB. 

Na pratica seriam quatro oposicionistas, mas a bancada tucana é mais fiel a gestão do prefeito Élson Farias ( PCdoB) do quê os próprios comunistas. 

Tudo indica que mesmo reprovada por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado, as contas da gestão do petista será aprovada sem problemas na Câmara. 

Numa cidade pequena as benesses do poder ecoam mais alto do quê, as funções para qual os membros do legislativo foram eleitos. O que significa dizer, que, os interesses pessoais estão acima do interesse da população. 

Vejamos amanhã: se os vereadores votaram conforme seus interesses ou da população. Uma vez que, se o TCE reprovou algo de errado existe. 


Ressaltando que se trata da prestação do ex-gestor Hilario Melo, contudo, é do mesno grupo que governa a cidade.


Hilario de Holanda Melo foi o primeiro prefeito de Jordão, pelo PFL( atual DEM), de 1993 a 1996. Voltando a governar a cidade por mais dois mandatos consecutivos, na qual, corresponde o período de 2005 a 2008 / 2009 a 2012. 

A vereadora oposicionista, Zeina Melo ( PMDB), disse que, "não se pode condenar inocentes, tampouco inocentar culpados". 

Por Leandro Matthaus

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