domingo, 9 de março de 2014

Henrique Afonso desiste de ser candidato a vice-governador


O deputado federal Henrique Afonso (PV) entregou hoje pela manhã à direção do partido uma “carta-renúncia”, em que desiste de ser o vice na chapa de Tião Bocalon (DEM), ao mesmo tempo em que deixa o PV à vontade para fazer aliança com que partido entender. A decisão de Henrique foi centrada em boato solto pelo candidato ao Senado, Gladson Cameli, que a campanha de Bocalon seria financiada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. Henrique Afonso, antes da campanha eleitoral começar, já renunciou três vezes (igual ao Apóstolo Pedro): a candidatura a senador, candidatura a governador e candidatura a vice-governador. Segundo uma boa fonte, há toda uma articulação para que o PV volte a integrar a FPA, de onde saiu recentemente e é um dos partidos fundadores. As conversas com emissários do governador Tião Viana estariam bem adiantadas, sendo possível que nos próximos dias a volta à FPA venha a ocorrer.

Cordão com de rosa
Movimentos de defesa dos homossexuais se organizam para formar um grupo político para colar na campanha de sua “madrinha”, a candidata a senadora pelo PCdoB. Seria o “cordão arco-iris”, que estaria presente em todos os atos políticos da candidata e até para contrapor as reações de setores evangélicos homofóbicos , que contestam a sua candidatura, pela sua ligação e defesa do movimento GLBTs. Os organizadores prometem uma festa de “abalar”, durante o lançamento do movimento, que quer, inclusive, voz nos comícios da candidata.

Não muda nada
“Estão enganados os que pensarem que a desistência do Henrique Afonso em ser o vice do Tião Bocalon abalará a sua candidatura ao governo. Não muda nada”, foi a reação hoje pela manhã ao BLOG DO CRICA, do principal assessor de Bocalon, o ex-prefeito de Sena Madureira, Normando Sales (DEM). Normando garante que nenhuma das articulações do grupo de Márcio Bittar (PSDB) para detonar a candidatura de Tião Bocalon surtirão efeito. Perguntei de 1 a 100, qual a chance de Tião Bocalon se juntar ao Márcio Bittar e a resposta de Normando foi curta:”é zero”

Por Luis Carlos Moreira Jorge

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