Logo pela manhã desta quarta, não diferentes das demais, meu café é ler os jornais, blogs e a rede social. Na primeira página do conceituado blog do Accioly, leio que dois, dos três vereadores do PSD se filiam ao PROS (Partido republicado da ordem social), recém-criado tanto no âmbito nacional e estadual e o único do PP também se integram ao grupo.
Outro destaque na postagem é: Segundo informações do Vereador Narço, o partido em Tarauacá poderá se juntar ao PT e ao PCdoB para integrar a base do Prefeito na Câmara Municipal.
Na verdade o destaque seria assim: o vereador Lulu Nery (PP), que jamais em toda sua trajetória política foi oposição a quem estar no poder, indo para o PROS legaliza sua situação junto à base do prefeito. Sendo que o PP, já tinha enquadrado o parlamentar na lei de infidelidade partidária, podendo este perder seu mandato. O que não é novidade pra ninguém.
O vereador Cacique Narço Kaxinawá: embora esteja no seu primeiro pleito, aprendeu cedo que quem nada contra a maré morre mais rápido. Antes mesmo que sentasse na poltrona deixou bem claro qual seria sua posição no parlamento. Sua primeira demonstração assim como seu colega Lulu, foi na votação para presidência da Câmara.
Roberto Freire: este é uma lenda da politica da terra do “abacaxi grande”. Sua cacetada é do tamanho do seu interesse. Quem não lembra quando ele foi relator do processo de cassação do prefeito Vando Torquato, ainda no primeiro mandato. Em seu relatório deu parecer favorável à cassação, mais votou pela absolvição (quem gosta desse assunto é o ex-vereador cabo Orlando). Por fim, ele esbraveja, grita, fala palavras chulas, mais o final é sempre feliz.
No entanto, muito leitores, irão se perguntar por que em todas as sessões o Roberto Freire sempre bateu no governo do PT, desde Brasília a Tarauacá. E mesmo assim se filiou há um partido integrante da base do governo. Eu respondo da seguinte maneira: cada um sabe a real necessidade de sua casa e do seu bolso, principalmente na política.
Não sou contra quem é integrante da oposição virar aliado, ou vice-versa, pois sou um defensor que o legislador tem que ser oposição às coisas que vão contra o interesse da coletividade, que prejudique a população. É de conhecimento de todos que nenhuma administração funciona sem oposição, muito menos podemos bater palmas, pra tudo só porque somos partes de um governo.
Concluo dizendo, que este escriba não escreve para agradar os políticos, também não confundi vida pessoal com a vida pública. Todos que escolhem exercer funções públicas estão sujeitos às críticas. Assim, é o comunicador.
Por Leandro Matthaus
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