O advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso (Folhapress)
Inicialmente, a relatoria do valerioduto caberia ao ministro Joaquim Barbosa. Porém, como ele assumiu a presidência do STF, o Regimento da Corte determina que as relatorias devem ser repassadas ao seu antecessor no posto, no caso Carlos Ayres Britto. Como Britto se aposentou em novembro, ao completar 70 anos, Barroso deverá herdar o acervo de Joaquim Barbosa, formado por cerca de 7.000 processos.
Em novembro de 2007, a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia ao STF contra quinze pessoas por peculato e lavagem de dinheiro. Segundo a ação do procurador Antônio Fernando Souza, o esquema destinou recursos para o financiamento da campanha do deputado Eduardo Azeredo à reeleição ao governo de Minas, em 1998. Ele perdeu a disputa. Por trás de tudo estava Marcos Valério, que também aparece como operador do escândalo do mensalão. Ele foi condenado pelo STF a 40 anos de prisão no ano passado.
Já o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), que foi candidato a vice na chapa de Azeredo e era sócio em uma das empresas de Valério, também é acusado de peculato e lavagem de dinheiro no esquema operado pelo publicitário.
Veja. abril.com.br
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