Não é novidade para nenhum eleitor de Rio Branco, o clima de insatisfação da deputada Perpetua Almeida (PCdoB), com a candidatura de Marcos Alexandre (PT), pela Frente Popular do Acre. Há quem diga, inclusive, que a deputada não subirá no palanque para pedir votos ao pupilo de Sebastião Viana.
Se do lado da FPA, alguns já jogaram a toalha, do lado da oposição, as coisas também não andam muito bem. O clima de animosidade se instalou nos dois flancos da batalha eleitoral. Na oposição a sonhada unidade está longe de se tornar realidade e não passa de frases soltas nas entrevistas de TVs ou nas manchetes dos jornais.
As diversas candidaturas de opositores a FPA são as provas do conflito entre os descontentes e dissidentes das administrações petistas. Os discursos de Petecão (PSD), Flaviano Melo (PMDB), Gladson Cameli (PP) e Márcio Bittar (PSDB), já não convencem aqueles que criticam as ações de Jorge, Binho, Sebastião e companhia.
Os verdadeiros opositores ao projeto da FPA sonhavam com uma candidatura única à prefeitura da capital, mas foram vencidos por interesses de projetos pessoais. Os chamados líderes da oposição no Acre estão antecipando a disputa de 2014.
A “nova oposição” resolveu usar nas eleições deste ano, suas táticas para uma possível chegada ao comando do Estado. Petecão quer ser governador; Márcio Bittar também. Flaviano Melo quer ser senador; Gladson também.
Diante de tantos interesses, a candidatura do tucano Tião Bocalom está ameaçada. Nos bastidores se nota a insatisfação pelos desejos dos caciques oposicionistas. Entre amigos, por exemplo, o presidente do diretório do PMDB em Rio Branco, deputado Chagas Romão, não esconde de ninguém a sua preferência pelo nome de Bocalom.
Mesmo mantendo fidelidade às determinações do presidente da executiva regional peemedebista, deputado federal Flaviano Melo, o dirigente municipal parece incomodado com a pré-candidatura de seu partido, que traz o ex-petista Fernando Melo. Chagas Romão já chegou a declarar em conversas com amigos, que Bocalom seria seu candidato.
“Se dependesse de minha posição, estaríamos apoiando a candidatura do Bocalom, mas a regional e os membros do PMDB querem levar uma candidatura às ruas. Portanto, tenho que ser democrático e aceitar o que a maioria decide”, revela Romão, que teria a deputada Antônia Sales, como outra defensora da unidade em torno do ninho tucano.
Nem o senador Sérgio Petecão (PSD), apoiador declarado da pré-candidatura de Fernando Melo, teria a fidelidade de seus parlamentares. A líder do PSD, na Aleac, deputada Marileide Serafim também seria favorável à pré-candidatura de Tião Bocalom. Chico Viga, o segundo deputado do partido de Petecão estaria propenso a apoiar seu antigo partido, o PT.
Seguindo o samba atravessado dos partidos de oposição, Denílson Segóvia (PSC), parlamentar que deveria ser fiel às determinações de sua presidente regional, deputada federal Antônia Lúcia, apoiadora declarada de Bocalom, estaria balançado com a pré-candidatura evangélica de Jamyl Asfury (DEM).
Com a decisão do Coronel Juvenal em ser o vice na chapa do PMDB, Denílson Segóvia usou a tribuna do legislativo estadual para dizer que ele, como pastor estaria com o militar em sua caminhada. Diante de tantos desencontros os defensores da candidatura de Marcos Alexandre (PT), agradecem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário