Do jornal Página 20
Documento oficial obtido com exclusividade pelo jornal Página 20 prova que Marcio Bittar já apelou à executiva nacional do PSDB, em março de 2011, na tentativa de uma arbitragem favorável em disputa de poder contra Tião Bocalom. O conteúdo explicita o que pensa o deputado federal sobre Bocalom, acusa ainda os aliados deste último de extorsão a prefeituras tucanas, sustenta que o processo de eleição da executiva municipal foi eivado de irregularidades, aponta suspeita sobre a prestação de contas do partido e revela até mesmo que um dos membros da executiva estadual usava a sede do partido para encontros amorosos.
Assinado pelo então presidente do diretório municipal da sigla, José Wilson Mendes Leão, mas ditado pelo próprio deputado federal Marcio Bittar, o texto endereçado à executiva nacional deixa clara a intenção de expurgar Tião Bocalom e sua trupe do ninho tucano.
Com o título “O poder pelo poder”, o documento detalha os meandros de uma sigla marcada pela discórdia e sucessivas tentativas de golpe. Logo na primeira frase fica clara a intenção de Bittar em enodoar a imagem do desafeto Tião Bocalom: “Não é de hoje que o PSDB local figura nas manchetes dos jornais como um partido eivado de discórdias e submetido à vontade de meia dúzia de pessoas”.
O parágrafo mais cáustico do texto é reservado ao braço direito de Bocalom: “Normando Sales é um sujeito conhecido no Acre não pelos méritos pessoais, mas pelas máculas autoimpingidas por sua conduta política. Em 2008, nas eleições de Feijó, enquanto todos se sacrificavam e a liderança nacional tucana fazia o possível para ajudar a tocar uma campanha modesta, ele foi acusado de sumir com dinheiro da coligação”, diz.
Prossegue o documento: “Dindim [atual prefeito de Feijó] não esconde de ninguém que ele [Noermando Sales] e Paulo Ximenes (outro aliado de Tião Bocalom) tentaram por diversas vezes achacar os cofres da prefeitura. O prefeito James Gomes, do PSDB de Senador Guiomard, dá depoimento parecido sobre os dois”.
Frank Lima, outro fiel escudeiro de Tião Bocalom, é descrito da seguinte forma pelo deputado federal: “... em plena campanha ao governo foi envolvido em escândalos de desvio de recursos da Adesg (Associação Desportiva de Senador Guiomard), fato amplamente explorado pela imprensa do Estado. Contra ele pesam ainda denúncias de que usa a sede do partido, no centro da Capital, como pousada e local para manter encontros amorosos”.
O deputado estadual Wherles Rocha também não escapa: “Não bastassem esses constrangimentos, o candidato escolhido [para concorrer à executiva municipal do PSDB] por Tião Bocalom é deputado, líder do partido na Assembleia e membro da executiva regional, o que o incapacitaria para dirigir o diretório municipal”, informa o documento.
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Documento oficial obtido com exclusividade pelo jornal Página 20 prova que Marcio Bittar já apelou à executiva nacional do PSDB, em março de 2011, na tentativa de uma arbitragem favorável em disputa de poder contra Tião Bocalom. O conteúdo explicita o que pensa o deputado federal sobre Bocalom, acusa ainda os aliados deste último de extorsão a prefeituras tucanas, sustenta que o processo de eleição da executiva municipal foi eivado de irregularidades, aponta suspeita sobre a prestação de contas do partido e revela até mesmo que um dos membros da executiva estadual usava a sede do partido para encontros amorosos.
Assinado pelo então presidente do diretório municipal da sigla, José Wilson Mendes Leão, mas ditado pelo próprio deputado federal Marcio Bittar, o texto endereçado à executiva nacional deixa clara a intenção de expurgar Tião Bocalom e sua trupe do ninho tucano.
Com o título “O poder pelo poder”, o documento detalha os meandros de uma sigla marcada pela discórdia e sucessivas tentativas de golpe. Logo na primeira frase fica clara a intenção de Bittar em enodoar a imagem do desafeto Tião Bocalom: “Não é de hoje que o PSDB local figura nas manchetes dos jornais como um partido eivado de discórdias e submetido à vontade de meia dúzia de pessoas”.
O parágrafo mais cáustico do texto é reservado ao braço direito de Bocalom: “Normando Sales é um sujeito conhecido no Acre não pelos méritos pessoais, mas pelas máculas autoimpingidas por sua conduta política. Em 2008, nas eleições de Feijó, enquanto todos se sacrificavam e a liderança nacional tucana fazia o possível para ajudar a tocar uma campanha modesta, ele foi acusado de sumir com dinheiro da coligação”, diz.
Prossegue o documento: “Dindim [atual prefeito de Feijó] não esconde de ninguém que ele [Noermando Sales] e Paulo Ximenes (outro aliado de Tião Bocalom) tentaram por diversas vezes achacar os cofres da prefeitura. O prefeito James Gomes, do PSDB de Senador Guiomard, dá depoimento parecido sobre os dois”.
Frank Lima, outro fiel escudeiro de Tião Bocalom, é descrito da seguinte forma pelo deputado federal: “... em plena campanha ao governo foi envolvido em escândalos de desvio de recursos da Adesg (Associação Desportiva de Senador Guiomard), fato amplamente explorado pela imprensa do Estado. Contra ele pesam ainda denúncias de que usa a sede do partido, no centro da Capital, como pousada e local para manter encontros amorosos”.
O deputado estadual Wherles Rocha também não escapa: “Não bastassem esses constrangimentos, o candidato escolhido [para concorrer à executiva municipal do PSDB] por Tião Bocalom é deputado, líder do partido na Assembleia e membro da executiva regional, o que o incapacitaria para dirigir o diretório municipal”, informa o documento.
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