Saif al-Islam era procurado pelo Tribunal Penal Internacional.
Prisioneiro tem feridas na mão, mas diz que está bem de saúde.
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Saif al-Islam Kadhafi, filho do ex-ditador líbio Muammar Kadhafi, foi detido no sul da Líbia, informou o ministro da Justiça e Direitos Humanos do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mohamed al Allagui, neste sábado (19). Ele era procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
Uma pessoa ligada ao "conselho dos thowar" (revolucionários) de Trípoli, um grupo de ex-combatentes rebeldes, também confirmou a detenção a agências internacionais.
"Esse é o capítulo final do drama líbio", disse Mahmoud Shammam, ministro da Informação. "Vamos colocá-lo em um tribunal na Líbia e ele será julgado por seus crimes nas leis líbias".
Uma repórter da Reuters estava no avião que levou o prisioneiro do deserto onde ele foi capturado até a cidade de Zintan. O homem que se recusou a confirmar sua identidade trajava vestes tradicionais e tinha um cachecol sobre o rosto, mas era possível ver a barba escura e os óculos que caracterizam Saif al-Islam.
A jornalista da Reuters disse ainda que manifestantes tentaram invadir o avião para agredir o prisioneiro, mas os soldados do CNT conseguiram impedi-los.
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O TPI emitiu em 27 de junho ordens de prisão contra Muammar Kadhafi (morto em 20 de outubro depois de ter sido capturado por combatentes do CNT), seu filho Saif al-Islam e o chefe do serviço de inteligência Abdallah al-Senusi.
Segundo informações preliminares, um grupo de seguranças pessoais de Saif al-Islam também foi detido. O ministro informou que o filho de Kadhafi "está com boa saúde".
Segundo informações preliminares, um grupo de seguranças pessoais de Saif al-Islam também foi detido. O ministro informou que o filho de Kadhafi "está com boa saúde".
A televisão oficial do CNT publicou uma imagem de Saif recostado sobre um sofá, enrolado em um cobertor, com curativos nos dedos das mão. O prisioneiro confirmou à Reuters que está bem de saúde e disse que as feridas na mão aconteceram durante um ataque aéreo no mês passado, afastando as suspeitas de tortura.
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