sábado, 19 de novembro de 2011

DEPUTADOS ITALIANOS DEIXARÃO DE RECEBER PENSÃO VITALICIA

OBJETIVO é dar o exemplo para a população.

Governo de Mario Monti promoverá reformas econômicas.

Da EFE
Gianfranco Fini, presidente da Câmara Baixa do Parlamento italiano (Foto: Reuters/Tony Gentile)Gianfranco Fini, presidente da Câmara Baixa do
Parlamento italiano (Foto: Reuters/Tony Gentile)
O presidente da Câmara Baixa italiana, Gianfranco Fini, anunciou neste sábado que os deputados deixarão de receber a pensão vitalícia à qual têm direito após terem cumprido cinco anos de mandato efetivo, que representa a duração de uma legislatura na Itália.
Durante um congresso do chamado "Terceiro Polo", que reúne vários partidos da centro-direita, em Verona (norte da Itália), o titular da Câmara dos Deputados indicou que a política deve dar exemplo diante dos esforços econômicos requeridos pelas reformas do novo primeiro-ministro, Mario Monti.
"A Presidência (da Câmara Baixa) decidiu determinar uma reforma que entrará em vigor a partir da próxima legislatura e pela qual a Câmara dos Deputados abolirá a pensão vitalícia dos ex-parlamentares", disse Fini, em declarações concedidas diante das câmeras.
"Os ex-parlamentares terão um tratamento análogo ao dos demais trabalhadores, e receberão de acordo com o que tiverem contribuído. É uma pequena coisa. Não resolveremos os problemas das contas públicas, mas é a força principal. A política tem que perceber que precisa dar exemplo", acrescentou.
As normas da Câmara Baixa, composta por 630 parlamentares, preveem que os deputados, após acumular cinco anos de mandato efetivo, recebam este tipo de pensão em função dos anos que tenham passado no Parlamento.
A quantia varia segundo os anos de mandato parlamentar e chega a representar entre 20% e 60% do salário dos deputados, que, atualmente, segundo informa a Câmara Baixa em seu site, está em 5.246,97 euros mensais líquidos.

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