segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tião Viana manda prender a tropa da PM do Acre



O governador do Acre, Tião Viana (PT) enfim mostrou que a família inteira nunca negou as raízes da Aliança Renovadora Nacional (Arena) e do Partido Democrático Social (PDS), sucessor da Arena, por quem seu pai, Wildy Viana das Neves, foi deputado federal duas vezes pelo Acre. Espantoso era vê-los, ele o irmão, senador Jorge Viana, posarem de esquerdistas, quando sempre foram criados sob a égide da Arena e do PDS e dessa posição se beneficiaram a vida inteira. Agora, Tião Viana, se dó nem piedade, mostrou de onde veio: baseado em um Regulamento de disciplina da época da ditadura militar, mais precisamente do ano de 1984, o governador mandou prender os que participaram de uma paralisação de 24 horas (bombeiros e policiais militares). Como praticamente todos os militares das duas guardas participaram, o governador mandou prender quase 100% da tropa. Qual o crime que cometeram? Fazer greve? Algo que o PT sempre fez a vida inteira? Sabendo da origem dos irmãos Viana, como sei, não era de estranhar que já não tivesse cometido ato de tamanha violência há tempos. Os Viana sempre marcharam ao lado da ditadura militar e da mão-de-ferro do estado de sítio. Mudaram para o PT porque nunca tiveram chances nenhuma em tempos de democracia exatamente pelo passado que os condenava. Chegaram ao poder. E agora, Tião Viana, mostra quem é. No inicio deste ano, foi baixada a portaria interministerial nº 02, que trata dos direitos humanos dos profissionais da segurança pública, e uma das sugestões dessa portaria é que os regulamentos disciplinares precisam ser atualizados de acordo com a Constituição de 1988. Tião Viana não atualizou nem o pensamento retrógado que baseou a sua formação. Ele que espere o resultado das urnas. Aos poucos o Acre descobre o “modus operandi” dos Viana.
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