sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vice de Dilma comemora união do pmdb

O vice-presidente Michel Temer comemorou nesta sexta-feira (18) a unidade do PMDB, seu partido, em torno do projeto do governo para reajustar o salário mínimo para R$ 545. Todos os 77 peemedebistas na Câmara fecharam com a presidente Dilma Rousseff e votaram em peso na última quarta-feira (16) contra as propostas da oposição que pediam um mínimo maior. O PMDB deu mais adesões ao projeto do que o PT, partido da presidente.
-O que conseguimos é a unidade de ação no PMDB [...] o PMDB sendo governo, vota com o governo.
Temer falou sobre a votação do mínimo após se reunir com o conselho político da Fiesp (Federação Nacional das Indústrias), em São Paulo, para debater a reforma política. Temer não só destacou a união do PMDB, mas também teve de explicar a divergência do partido com o PT sobre um dos pontos mais importantes da reforma política, prometida por ele para outubro.
Enquanto o PMDB defende que sejam eleitos os políticos mais votados, os petistas querem que tomem posse os candidatos escolhidos pelo partido em lista fechada.
- Se for uma disputa, é uma disputa boa, porque é uma disputa temática, não uma disputa por cargos, não uma disputa por espaço. É uma disputa programática que interessa ao país.


Ele disse que, em conversa com a presidente Dilma, ela teria aprovado a priorização desse debate.

- Ela achou útil essa discussão.
Temer também afirmou que “deixou as portas abertas” para que o presidente da Fiesp,Paulo Skaf, deixe o PSB e vá para o PMDB. Questionado sobre esta declaração, Skaff apenas agradeceu.
-Agradeço ao PMDB por deixar as portas abertas.

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