sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Depois de incidente, PSDB pede segurança para Bocalom


No final da tarde de ontem (3) o deputado Major Rocha e o ex-candidato ao governo do Acre, Tião Bocalon (PSDB), foram recebidos pelo Delegado Geral de Policia Civil, Emilson Farias, que recebeu o ofício do Partido Social Democrático Brasileiro solicitando segurança para o presidente regional do partido no Acre, Tião Bocalon que teve sua casa invadida na última terça-feira (1).
Bocalon esclareceu que o episódio de invasão de sua residência aconteceu na tarde da última terça. Um homem de cor clara, altura média, entrou pelos fundos da sua casa, percorreu todos os quartos até se deparar com a empregada doméstica que passava ferro em um dos comodos.
- Ele disse que não queria assustá-la, mas que estava atrás do dono da Casa para comprar madeira. Muito estranho isso. Eu nunca vendi madeira na minha vida - explicou o tucano.
Bocalon nega que tenha recebido ameaças de morte por telefone, mas não descarta receios diante do clima instalado no município de Acrelândia, desde o assassinato do vereador Pinté (PP), presidente da Câmara. Naquela época, o então candidato a governador pelo PSDB, teve segurança assegurada pelo governador em exercício, o desembargador Pedro Ranzi, mas negada pela secretária Marcia Regina.
Bocalon voltou ontem ainda para o município de Acrelândia. Ele disse que mesmo diante da garantia de investigação dada pelo delegado Emilson Farias, ia fazer uma espécie de faxina geral em toda residência. O tucano teme que tenha sido plantada alguma prova na tentativa de incriminá-lo.
- Esse pessoal é capaz de tudo, quem sabe não colocaram droga dentro da minha casa, na tentativa de forjar provas contra a minha pessoa - concluiu.
Para o deputado Major Rocha, o fato é muito estranho. Rocha acompanhou durante toda a tarde de ontem o presidente regional do partido e fez um pedido especial ao delegado geral de Policia Civil para investigar o que realmente aconteceu.
- O Delegado garantiu que vai apurar, mandando na manhã desta sexta um delegado de Rio Branco para ouvir os depoimentos de testemunhas que viram o cidadão saindo pelas portas do fundo da casa de Bocalon e entrando em um corsa cinza [e não em carro toyota tipo Corolla como anunciado inicialmente].
Jairo Carioca - da redação de ac24horas

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