Cesare Battisti foi condenado na Itália por participação em 4 assassinatos.
Brasil decidiu recusar extradição do ex-militante.
O chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi, assegurou nesta terça-feira (4) que as relações com o Brasil não mudarão, apesar das tensões causadas pela recusa da extradição do ex-militante de esquerda Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por sua participação em quatro assassinatos.
"Este caso não afeta as boas relações que temos com o Brasil, trata-se de um caso de Justiça, por isso nossas relações com esse país não mudarão por causa dessa situação", declarou Berlusconi ao término de uma reunião em Milão com Alberto Torregiani, filho do joalheiro assassinado em 1979 por um comando do grupo de ultraesquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), do qual Battisti foi membro.
Em Palermo, Bari, Nápoles, Veneza e Bolonha também estão previstas mobilizações e atos de protesto.
Os diferentes movimentos políticos, mesmo que unidos contra a decisão, vão protestar de forma separada e, em Roma, começarão a desfilar a partir das 13h de Brasília. As várias manifestações também contarão com parentes das vítimas de Battisti.
O ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu na sexta-feira passada, em seu último dia de governo, não extraditar para a Itália Cesare Battisti, o que foi recebido com duras críticas pelo governo italiano.
Battisti foi condenado à revelia, em 1993, na Itália, à prisão perpétua, por quatro mortes e cumplicidade em assassinatos cometidos em 1978 e 1979, crimes dos quais se diz inocente.
Battisti foi detido em 2007 no Brasil a pedido da Itália. O Supremo Tribunal chegou a decidir a favor da extradição, mas a palavra final foi deixada ao presidente Lula.
"Este caso não afeta as boas relações que temos com o Brasil, trata-se de um caso de Justiça, por isso nossas relações com esse país não mudarão por causa dessa situação", declarou Berlusconi ao término de uma reunião em Milão com Alberto Torregiani, filho do joalheiro assassinado em 1979 por um comando do grupo de ultraesquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), do qual Battisti foi membro.
"A mim parece que Battisti cobriu com ideologia política sua realidade de verdadeiro criminoso", enfatizou.
Manifestações em várias cidades da Itália, entre elas Roma e Milão, foram convocadas nesta terça-feira para protestar contra a decisão do Brasil.O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, ao lado de
Alberto Torregiani, filho de uma das supostas
vítimas do ex-ativista Cesare Battisti, nesta
terça-feira (4), no aeroporto de Milão.
(Foto: Reuters)
As manifestações foram organizadas por partidos de centro, assim como de direita e esquerda diante da sede da embaixada do Brasil em Roma, na praça Navona, e ante o consulado brasileiro em Milão.Alberto Torregiani, filho de uma das supostas
vítimas do ex-ativista Cesare Battisti, nesta
terça-feira (4), no aeroporto de Milão.
(Foto: Reuters)
Em Palermo, Bari, Nápoles, Veneza e Bolonha também estão previstas mobilizações e atos de protesto.
Os diferentes movimentos políticos, mesmo que unidos contra a decisão, vão protestar de forma separada e, em Roma, começarão a desfilar a partir das 13h de Brasília. As várias manifestações também contarão com parentes das vítimas de Battisti.
O ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu na sexta-feira passada, em seu último dia de governo, não extraditar para a Itália Cesare Battisti, o que foi recebido com duras críticas pelo governo italiano.
Battisti foi condenado à revelia, em 1993, na Itália, à prisão perpétua, por quatro mortes e cumplicidade em assassinatos cometidos em 1978 e 1979, crimes dos quais se diz inocente.
Battisti foi detido em 2007 no Brasil a pedido da Itália. O Supremo Tribunal chegou a decidir a favor da extradição, mas a palavra final foi deixada ao presidente Lula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário