Viktor Yanukovich reforçou intenção de estreitar a relação entre os países
A presidente Dilma Rousseff recebeu, na manhã desta segunda-feira (10), um telefonema do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich. O chefe de Estado ligou para cumprimentar a presidente pela eleição e manifestou intenção de estreitar a relação entre os dois países. Mencionou especificamente o projeto conjunto do foguete lançador de satélites Cyclone 4, instalado na base militar de Alcântara, no Maranhão.
Yanukovich ainda expressou a intenção de visitar o Brasil em maio e convidou Dilma para uma visita ainda este ano ao país do Leste Europeu.
Não foram definidas datas, mas já está quase certo que Dilma poderá fazer uma visita de cortesia, ainda neste ano, à vizinha Bulgária, terra de seu pai, Pedro Rousseff.
A única viagem praticamente fechada prevista é para o Uruguai e a Argentina, nos próximos dias 30 e 31 de janeiro.
A conversa com Yanukovich durou cerca de 20 minutos e contou com a participação do assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, e da ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas. O telefonema não estava previamente agendado e não contou com a participação do chanceler, Antonio Patriota.
Agenda
Além do telefonema, a presidente se concentrou em assuntos internos na manhã desta segunda-feira. A reunião de coordenação marcada para as 10h15, com os principais ministros do governo, foi suspensa. A assessoria da Presidência não divulgou motivo específico para a alteração na agenda.
Pela manhã, a presidente recebeu apenas o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e o vice-presidente da República, Michel Temer. À tarde, se encontra ainda com o Guido Mantega (Fazenda). Os três integram a reunião de coordenação.
O encontro com os senadores americanos John McCain e John Barrasso está mantido para a tarde de hoje. Os políticos, pertencentes ao Partido Republicano, de oposição ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não divulgaram o assunto específico da reunião.
Em passagem pelo Brasil, disseram apenas, por meio da Embaixada dos EUA em Brasília, que vieram para “travar contato com importantes parceiros dos EUA na América Latina, com foco em segurança regional e comércio”.
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