Luciano Tavares, direto da Cidade do Povo - Fotos: Sérgio Vale
O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e o governador Sebastião Viana entregaram a primeira chave de uma das 392 unidades habitacionais da Cidade do Povo à senhora Helena Souza, mãe de três filhos, moradora até então no bairro Preventório.
A solenidade, marcada para começar às 9h, iniciou com uma hora de atraso, por volta das 10h. Antes de se dirigir ao local da cerimonia, Sebastião Viana, Gilberto Occhi e ainda o ministro da Integração, Francisco Teixeira, visitaram uma residência.
O governador do Acre, Sebastião Viana, lembrou a parceria com o governo federal na construção do megaempreendimento.
“É uma honra neste momento receber dois ministros nessa inauguração. Temos que agradecer à presidenta Dilma também. Eu entendo que é muito importante esse momento na vida social, porque aqui tem um pacto de mudança. Um pacto de mudança em todo Brasil, que o Acre também participa”, disse o governador Sebastião Viana.
O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, lembrou que no Acre são dezenas de investimentos do governo federal, além da própria Cidade do Povo.
“Aqui são pessoas que jamais poderiam sonhar com uma moradia, se não fosse a ajuda do governo federal, do Estado e da prefeitura. Aqui hoje é uma obrigação do governo do Estado e do Município. Aqui também nós temos investimentos no saneamento básico. Aqui no Acre chega a mão do governo federal, com o apoio do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida”, disse o ministro das Cidades.
A Cidade do Povo é o maior programa habitacional do Acre, que após concluído terá 10.518 unidades habitacionais, além de unidades de saúde, delegacias, praças, creches, escolas, setor de abastecimento, ruas pavimentadas e calçadas, além de área comercial.
As casas geminadas, com quarto, sala, cozinha e um banheiro com aquecedor de água são destinadas a famílias vítimas todos os anos das enchentes do rio Acre. Nenhuma família precisará pagar pela moradia. O único compromisso de cada morador firmado com o serviço social responsável pelo cadastro é de que as áreas alagadiças serão desocupadas.
Das 10.518 casas, cerca de 3,5 mil serão para pessoas que residem em bairros localizados na beira do rio. O governo promete que até o final do ano as outras moradias estarão prontas.
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