domingo, 5 de julho de 2015

Urubus e Beija-flores.

Por José Maria Souza Costa 


De olhar logro, e risos dissimulados
Veste-se a hipocrisia, com um nome
Desfila-se aroma meigos importados
E faz da desfaçatez petiscos da fome.


Brada cânticos, como se amasse a fidelidade

Corteja a luz, como se tivesse inventado as cores

A falsidade é um lenho que perde-se na claridade

Da luz, e não contempla flores como os beija flores.


O Arlequim, é o bandalho de suas colunas

Faz do cinismo, rosas de suas artimanhas

E da inóspita, troféus erguidos em tribunas.


Faz do fingimento orquestras de galanteios

E ri do riso, espalhado no riso da dor alheia

Por que rir, é exibir desplantes, em esteios.

http://www.josemariacosta.com/

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