quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Desemprego de setembro é o menor desde 2002 para o período

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada em seis regiões metropolitanas do País

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
População ocupada ficou em 23,1 milhões de pessoas em setembro de 2014
A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), atingiu 4,9% em setembro deste ano, a menor para o mês desde o início da série histórica iniciada em 2002. Houve queda de 0,5 ponto percentual em relação à taxa observada em setembro do ano passado (5,4%). A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice também é numericamente inferior ao registrado em agosto deste ano (5%). Apesar disso, o IBGE considera a variação estatisticamente significativa. A PME é realizada em seis regiões metropolitanas do País.
O contingente de desocupados ficou em 1,2 milhão de pessoas em setembro deste ano, significando estabilidade em relação a agosto deste ano e queda de 10,9% na comparação com setembro do ano passado. Os desocupados são as pessoas desempregadas em busca de uma chance no mercado de trabalho.
Já a população ocupada ficou em 23,1 milhões de pessoas, o que significa que, apesar da queda da taxa de desemprego, não houve geração de postos de trabalho tanto na comparação com agosto deste ano quanto em relação a setembro do ano passado.
A criação de vagas formais de trabalho em setembro foi a pior para o mês em 13 anos, segundo dados do Ministério do Trabalho. O IBGE trabalha para substituir a PME pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, mais abrangente.
Rendimento do trabalhador fica estável entre agosto e setembro
O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.067,10 em setembro deste ano. O valor é estável (alta numérica de 0,1%) na comparação com o mês anterior e 1,5% maior do que o registrado em setembro do ano passado. 
Na comparação com agosto, houve ganhos do poder de compra dos trabalhadores de dois dos sete setores pesquisados pelo IBGE: outros serviços (3%) e serviços prestados a empresas (0,6%). Na indústria e no setor de educação, saúde e administração pública houve estabilidade no rendimento real. Três grupamentos de atividade tiveram queda: construção (-2,7%), serviços domésticos (-0,6%) e comércio (-0,5%).
Na comparação com setembro do ano passado, houve queda nos rendimentos da indústria (-1%), estabilidade nos outros serviços e alta em cinco atividades: construção (5,6%), serviços domésticos (4,5%), comércio (2,7%), educação, saúde e administração pública (2,3%) e serviços prestados a empresas (1,5%).
*Com informações da Agência Brasil e Reuters.

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